sábado, 30 de julho de 2011

Projetos culturais na pauta do Gramophone

Texto: Hugo Prado
Foto: Bárbara Ramos
 
 
 
Nesta quinta-feira (28) a programação do Gramophone contou com a oficina de Elaboração de Projetos Culturais, ministrada por Roberta Henriques Brito. Num breve bate-papo com a ministrante, perguntamos sobre a visão que ela possui acerca da proposta dos coletivos. Sobre isso, ela entende que os coletivos partem da ideia de que todos produzem conhecimento e fazem parte dele. O que ocorre é a relação de troca de conhecimento. Os coletivos, nesse sentido, representam uma ruptura da forma tradicional da relação de trabalho e da forma tradicional de se lidar com o conhecimento.

 
Em relação à elaboração de projetos culturais, questionamos sobre quais seriam as maiores dificuldades. Roberta pontua a existência de dois grandes entraves a produção e aprovação dos projetos. Primeiro, a questão da capacitação dos agentes para sistematizar ideias, ou seja, a dificuldade das pessoas que trabalham com cultura formatar seus próprios projetos. O segundo entrave é a necessidade de um contato mais qualificado com o setor privado para que os agentes possam vender seus projetos e torná-los executáveis.

Durante o debate dos participantes da oficina, a questão de Sete Lagoas foi discutida. Em relação à cultura existe uma lei municipal que nunca foi regulamentada e nunca surtiu efeito, muito embora, se saiba que uma comissão atualmente está avaliando a questão. Sete Lagoas tem muito a oferecer em termos de cultura, e aqueles que estão envolvidos com a cultura aqui atualmente têm que comprar uma briga política para conseguir um incentivo que é mais do que justo.

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