domingo, 31 de julho de 2011

Um sábado repleto de arte

Assim foi o sábado no Casarão Cultural de Sete Lagoas, cheio de som, imagens, artes, pessoas, movimento. Aliás, muito movimento. A programação do festival no Casarão começou as 9 hs da manhã com os desenhos do coletivo In Grafitti. Muita cor, tintas, ideias fizeram de uma simples parede branca uma obra de arte. O Multirão de Grafitti, ação integrada ao compacto.arte, terminou as 17 horas.

Passagem de som, 4 bandas para afinarem seus shows. Tudo pronto, começa o primeiro show do dia. A banda Charge sobe ao palco e da início a uma sequência de 4 bandas ali, dividindo os dois palcos que foram montados em uma espécie de arena. Arquibancadas ao redor do palco começaram a ser ocupada aos poucos pelo público.

Desce Charge e já sobe 4 Instrumental, tudo muito rápido para compensar o atraso. O quarteto, que inicia a turnê aqui em Sete Lagoas junto a Jair Naves, faz a galera se aglomerar frente ao palco para curtir o som.

Muita música, e em sequência entra Nevilton, que teve o disco "Pressuposto" eleito como o 4º Melhor Disco Nacional e com a música “O Morno” escolhida a 2ª Melhor Música Naciona, pelo  Top 10 da revista Rolling Stone Brasil, fez todos se mexerem.

Para finalizar a noite no Casarão, Jair Naves. Um estouro no palco! Jair trouxe à Sete Lagoas, toda a sua vontade e euforia de tocar. A energia no palco contagiou todos os presentes do Festival. Um esquenta para o que o  resto da noite reservava.


Acaba o Casarão e começa o Opinião Pub. Casa cheia para receber Rafael & The Aqua Pang e Macaco Bong. Duas bandas que fizeram todos cairem na pista de dança. Rafael & The Aqua Pang” surgiu há cerca de um ano num estúdio particular construído para descosturar ideias. Artista mineiro, Rafael Coimbra trabalha de maneira única ao explorar cada detalhe daquilo que pretende transmitir.Noite sábado finalizada com o melhor do rock, o rock experimental instrumental de Macaco Bong.
E ainda tem mais! 

Nova cara ao Casarão

Texto: Hugo Araújo Prado



Àqueles que não estão acompanhando a programação do Gramophone, em Sete Lagoas, minhas mais sinceras condolências. Longe de ser somente um festival de bandas independentes, o Gramophone 2011 tem promovido uma movimentação cultural que há muito não se tem notícias no contexto Setelagoano. Aqueles que estão acompanhando o festival sabem do que estou falando.

Quem chegou ao Casarão nesta tarde de sábado (30) deu de frente com o trabalho de grafitagem feito pelo pessoal do In Graffiti, logo detrás do palco destinado aos shows. Não havia como não notar que a conhecida arena do Casarão tinha ganhado uma nova faceta, muito mais acolhedora a quem chegava. Se você andasse um pouco mais pelo ambiente se depararia com uma “teia de poesias”, produto do trabalho do “Fora do eixo letras”. Qualquer um que chegasse poderia ler poesias oriundas de artistas de todo Brasil e, gostando, poderia levar para casa. Ou seja, grifitagem, poesia e musica integrando o mesmo ambiente. O resultado pode ser conferido por todos que passarem por lá hoje (domingo).

Contudo, quero voltar o meu olhar pros eventos que antecederam aos shows que estavam marcados para começar às 17 horas de sábado. Pois então, fui um dos primeiros a chegar ao Casarão, 9 horas da manhã. Então vi o pessoal da organização chegando pouco a pouco e depois o pessoal que ia fazer a grafitagem. Foi quando dirigi meu olhar a um muro branco e percebi nele a frase: “começa aqui”. A partir desse momento, tomei consciência de que a cultura já estava em movimento: o mutirão de graffiti, oficina de cultura Hip Hop, debate sobre o novo mercado da música e exposição de obras de arte e poesias, ocorrendo simultaneamente. Há muito tempo não ocorre em Sete Lagoas uma movimentação que tenha trazido tantos bons frutos.

sábado, 30 de julho de 2011

Segundo dia de Oficina de Elaboração de Projetos

Texto: Bárbara Ramos
Imagens: Bella Tymburibá



A Oficina de Elaboração de Projetos foi ministrada por Roberta Henriques, agente de sustentabilidade de projetos do Coletivo Pegada de Belo Horizonte.

Durante os debates, foi percebida a grande preocupação dos particiantes quanto a atuação da classe artística local e os abismos existentes dentro dela. Esse distanciamento dentre o grupo vem impedir grande parte da produção cultural local, assim discutiram sobre formas de provocar um estreitamento das relações da classe;consequentemente promovendo a valorização da coletividade de trabalho e viabilidade e interação da produção cultural da cidade.

O objetivo da oficina é “clarear” a visão dos interessados quanto a viabilidade de um projeto cultural; o que para alguns parecia algo tão distante, foi se tornando próximo e sólido no decorrer da oficina, tão sólido e simples que resultado foi o planejamento de um evento que promoverá a aproximação da classe empresarial local com a classe artística e agentes culturais. O objetivo é mostrar aos empresários os benefícios dos investimentos em produtos culturais, sejam por leis fiscais ou investimentos diretos. E, eis a palavra-chave, cultura é investimento social e econômico! Um investimento que traz resultados concretos e coletivos, pois além de beneficiar o empresariado dando uma nova roupagem à imagem de sua empresa, traz para a cidade a oportunidade da valorização dos talentos locais, turismo e fluxo da economia local; dentre outros inúmeros benefícios que a realização de projetos culturais podem alavancar dentro de uma cidade. Um exemplo próximo de mudanças de comportamento e consumo é o próprio Festival Gramophone, que além de abraçar bandas musicais e artistas do cenário independente oferece para o público da cidade uma programação rica e diversa em conteúdos culturais.

O projeto/evento planejado na oficina já possui todo um cronograma de execução, e pela empolgação, dedicação e competência dos participantes, o evento sairá do papel logo, logo. A Oficina de Elaboração de Projetos realizada no Casarão, foi tão rica para a faminta demanda setelagoana que gerou um embrião que será de serventia incisiva para o mercado cultural local! Aguardamos ansiosos por este nascimento!

Confiram as imagens!


A Profileração da Cultura

Texto: Wellington Brum Lima

wblgothamcity@hotmail.com
polifoniamovimentosculturais.blogspot.com




Começou dia 28 e vai até o dia 31 de julho de 2011 o Festival Gramophone, promovido pelo Coletivo Colcheia / SL, regado com muitos shows musicais como requer o movimento, oficinas de produção cultural, intervenções poéticas e muito mais. Movimentando o cenário central citadino, com palco montado em plena praça Tiradentes, com bandas que tocarão no Anfiteatro do Casarão e no Opinião  Pub, o movimento traz vida e ares alternativos para o município. São novas formas de pensar e que se traduzem no modo de vestir, falar e se interagir. Prova disso, foi o encontro de várias tendências e gerações no show de Marina Machado que abriu  a quinta feira, dispensa comentários, mas que evocam elogios pela ótima escolha para se começar um festival com os dois “pés direitos”. Sem dizer que, quando acreditamos que nada mais podia nos surpreender por acharmos que já estava tudo completo, eis que surge pela voz de Marina uma surpresa de última hora: Flávio Venturini. O cantor com sua enorme simpatia e competência musical nos presenteou com canções que sempre estão atuais no cenário musical e na boca de todos.

Entretanto, para além de ótimos shows há algo mais que deva ser percebido em tal evento: a proliferação da cultura de uma forma nunca vista antes. Mais do que entretenimento por outros caminhos, o Festival Gramophone traz a concretização da cultura de forma aberta à todos com muita qualidade e democracia. Artistas com muito potencial que podem mostrar toda sua condição sem, de certa maneira, pedir permissão a um grupo que se faz enquanto únicos capazes de serem produtores culturais. Prova disso, é maneira como é viabilizada toda organização do evento. Não há um descarte de nenhum setor da sociedade, simplesmente, a realização mesmo que algum outro setor não queira participar. Resumindo, vamos fazer e segue-se em frente. Tanto que o evento aconteceu  e um  número significativo de pessoas prestigiou-o,  em plena quinta feira, ficando até o final e movimentando os corredores do Casarão.


Mesmo que contratempos possam ter surgido, como em toda organização, o importante é justamente a superação de todos os percalços para realizar aquilo que de fato é o objetivo principal de quem trabalha com a cultura com verdadeira intenção e empenho: culminar num movimento que toma contornos, acontece e ganha o mundo. Principalmente, ganhar esse mundo, como quer os ideais dos coletivos, tanto da rua, das mídias, dos bate-papos, enfim, das cabeças pensantes e diletantes, criativas e musicais que curtem o progresso da vida, deixando de lado os pseudos-intelectualistas e as falsas tendências que  querem ser libertadoras do sujeito, mas que na verdade tendem a aprisioná-lo cada vez mais, em grilhões de provincianismo. Neste sentido é que a ampliação de espaços e incentivos para eventos culturais devem ser mais comuns na mente de todos os setelagoanos, deixando o paternalismos para o passado oitocentista e apoiando tais pessoas que estão com mãos à obra e fazendo as coisas acontecerem com qualidade para os que surgirem pelo caminho com bom gosto cultural, vontade de fazer e mudar a rotina do seu povo.


Público vibra com Marina Machado

Texto: Thais Shinoda
Foto: Bárbara Ramos


O público de Sete Lagoas acabou de conhecer Marina Machado, e o Festival Gramophone. O evento, que aconteceu na Praça Tiradentes, totalmente aberto, chamou a atenção das pessoas. A maioria delas, não sabia quem se apresentaria. Ficaram sabendo do Festival Gramophone através de amigos, pela internet, e pelas faixas espalhadas pela cidade. Outros esperavam pela participação especial do cantor Flávio Venturini. Com tantas expectativas para uma quinta-feira, a praça reuniu famílias completas, com crianças, avós, jovens estudantes e vários casais. 

O público parecia arredio, quieto, desconhecedor. Mas Marina Machado, a partir do momento em que subiu ao palco tratou de deixar todo mundo bem à vontade. Seus pulos e gritos faziam as crianças rirem, os adultos gargalharam com uma canção em francês, e depois de alguns minutos já tinha gente tentando dançar, como sabia ou como conseguisse, afinal, músicas conhecidas começaram a aparecer. "Aí sim!" dizia o olhar do público. A canção sobre o povoado da Serra do Cipó foi uma das que mais emocionou.

Com  a participação do coral de alunos setelagoanos que se prepararam para a apresentação. Os mais velhos tinham brilho nos olhos, conseguia-se enxergar o orgulho de ser mineiro logo ali, nas mãos que aplaudiam antes da hora, na letra na ponta da língua. Flávio Venturini e Marina Machado foram aplaudidos de pé por todos. Quem não conhecia Marina, disse que amou o show. Quem viu Flávio cantar e tocar, não acreditava que um dia o veria ao vivo. Tanto gostaram que a porta do casarão ficou interditada por um tempo.Queriam fotos, queria conversar com os cantores. 

O Gramophone 2011 acabou de começar, e com um passo gigantesco, conquistando um público diferente e apresentando o que há de melhor na cultura.


"Quem é essa Marina Machado, que eu não conheço? Fiquei sabendo do evento pela internet, e tenho boas expectativas. Acho que vai ser uma sensação pra cidade".
Siomara Souza, 41 anos.

"Recebi indicação dos amigos sobre o Festival Gramophone." 
Igor Luís, 23 anos.

"A Marina Machado é uma grande artista, eu acompanho o trabalho dela há um bom tempo. Ela é muito conceituada em Belo Horizonte e espero que esse Festival ganhe espaço em Sete Lagoas, porque temos essa carência de cultura aqui, que não é tão investida pelos órgãos públicos e nem pelos privados. Minhas expectativas são as melhores, espero que tudo dê certo e que esse tipo de festival se torne mais evidente e possa se expandir cada dia mais". 
Carlos Henrique, 26 anos.


 “Eu li uma faixa falando desse show e minha companheira me pediu que viéssemos. Eu não conheço a artista, mas já ouvi dizer por aqui que é muito boa".
Cinésio Dias, 72 anos. 

Projetos culturais na pauta do Gramophone

Texto: Hugo Prado
Foto: Bárbara Ramos
 
 
 
Nesta quinta-feira (28) a programação do Gramophone contou com a oficina de Elaboração de Projetos Culturais, ministrada por Roberta Henriques Brito. Num breve bate-papo com a ministrante, perguntamos sobre a visão que ela possui acerca da proposta dos coletivos. Sobre isso, ela entende que os coletivos partem da ideia de que todos produzem conhecimento e fazem parte dele. O que ocorre é a relação de troca de conhecimento. Os coletivos, nesse sentido, representam uma ruptura da forma tradicional da relação de trabalho e da forma tradicional de se lidar com o conhecimento.

 
Em relação à elaboração de projetos culturais, questionamos sobre quais seriam as maiores dificuldades. Roberta pontua a existência de dois grandes entraves a produção e aprovação dos projetos. Primeiro, a questão da capacitação dos agentes para sistematizar ideias, ou seja, a dificuldade das pessoas que trabalham com cultura formatar seus próprios projetos. O segundo entrave é a necessidade de um contato mais qualificado com o setor privado para que os agentes possam vender seus projetos e torná-los executáveis.

Durante o debate dos participantes da oficina, a questão de Sete Lagoas foi discutida. Em relação à cultura existe uma lei municipal que nunca foi regulamentada e nunca surtiu efeito, muito embora, se saiba que uma comissão atualmente está avaliando a questão. Sete Lagoas tem muito a oferecer em termos de cultura, e aqueles que estão envolvidos com a cultura aqui atualmente têm que comprar uma briga política para conseguir um incentivo que é mais do que justo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vendo 147 e Ganga Bruta dão continuidade aos shows

Depois de um show inspirante de Marina Machado com as participações especiais de seus oficineiros e do lendário Flávio Venturini e tudo isso ainda com praça cheia hoje o Gramophone continua!

O Espaço de Artes Integradas continua aberto à visitação durante todo o dia, com exposições, instalações poéticas e mostra de vídeos e a partir das 19h os alunos da Oficina de Midialivrismo e da de Elaboração de Projetos Culturais continuarão o debate iniciado ontem.

A noite teremos mais show! Hoje é a vez de invadirmos o famoso "inferninho" e botar fogo com Ganga Bruta e Vendo 147 no Opinião Pub.


Vendo 147
A Vendo 147 é uma banda de música instrumental, nascida em Salvador/BA, que tem como principal (mas não único) diferencial o “clone drum” (bateria siamêsa, onde um mesmo bumbo tocado por duas pessoas, uma de frente para a outra, sincronizadas, como gêmeas, clones). A banda é formada por Glauco Neves e Dimmy “O Demolidor” Drummer, os “bateristas-clones”, Pedro Itan e Duardo Costa, nas guitarras, e Caio Parish, no baixo.
O grupo iniciou, efetivamente, suas atividades em meados de 2009 e, em pouco tempo, conseguiu difundir seu som em quase todos os cantos do país e está agora em turnê com o lançamento do primeiro disco, Godofredo.

Ganga Bruta
O rock em seu estado bruto. A partir de diversas influências, a banda resgata sonoridades das raízes para suas composições: blues, sertão, crítica social e miudezas do interior mineiro unidos a arranjos simples que dialogam com letras diretas e que mantém um dedo apontado para as mazelas da sociedade. Integrante do Coletivo Colcheia, a Ganga Bruta já tem dois discos gravados e lançados de forma independente: Eletrolíticos (2008) e O Terceiro Lado da Moeda (2010). No primeiro semestre de 2011, a banda começou a preparar novas músicas, que vão entrar no novo EP, e serão mostradas pela primeira vez no festival Gramophone.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Maratona de shows começa hoje!

O primeiro dos 14 shows é hoje, na Praça Tiradentes. E a programação já começa com uma atração especial: Marina Machado faz o show Tempo Quente e ainda convida Flávio Venturini. Este show fará  a abertura oficial do Espaço de Artes Integradas com exposição de 17 artistas locais.

A partir das 18 horas ainda tem Oficina de Elaboração de Projetos Culturais com Roberta Henriques Brito,Oficina de Midialivrismo e ainda Mostra de Vídeos.

A exposição será no 2º andar do Casarão e tem os seguintes horários de visitação: Quinta e sexta, 19h às 22h e sábado e domingo, 10h às 17h. Sempre com entrada franca.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sorteio de passaportes e CDs


A Revista Ragga fez uma matéria sobre o Festival Gramophone e está sorteando passaportes e CDs do festival.
Para concorrer siga o Twitter da revista (@revistaragga) e dê RT na seguinte mensagem:  "Quero faturar passaportes para o Festival Gramophone, e ainda levar um CD pra casa! Siga e dê RT"

Portanto, se quer garantir o final de semana sem custos e ainda ganhar um CD participe!!!

Makin Of 4 - A entrevista

O programa Agenda, da Rede Minas, marcou uma entrevista com o Colcheia para falarmos sobre o Festival Gramophone. Como nós não perdemos uma registramos tudo e damos uma amostra do que foi para vocês.

Marcão falou pelo Colcheia - devidamente uniformizado, com a blusa do Gramophone. O local da entrevista foi o mais propício possível, com o anfiteatro do Casarão de fundo. Daqui há uns dias esse anfiteatro estará repleto de gente bonita e com bandas incríveis levando todo mundo à loucura.




A matéria deve sair na quarta-feira, às 19:30, no programa Agenda. Fiquem ligados!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Flávio Venturini fará participação especial no show de Marina Machado

Se o que estava bom podia ficar melhor, ficou!
Além de Marina Machado no palco a cantora ainda convida Flávio Venturini para fazer uma participação especial durante o show Flávio é um dos ícones do Clube da Esquina, junto com Milton Nascimento, Lô Borges e outros, além de ser ex-integrante da banda 14 Bis.
Confira um vídeo dos dois cantando juntos e se prepare para quinta-feira.


O show marcará a abertura do Espaço de Artes Integradas do Gramophone, na quinta-feira, 28, na Praça Tiradentes, às 20h.

Flávio Venturini
Seja qual for o ambiente, o compositor se encontra ativo, em permanente reconstrução, alinhando novos temas aos sucessos que há gerações transbordam de sua nascente musical. Há cinco anos, Venturini trocou o Rio de Janeiro – depois de quase três décadas – por um regresso feliz a Belo Horizonte. É lá que a imensidão das montanhas emoldura a inspiração sonora de sua nova Casa Encantada.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Abertas as inscrições para oficinas no Festival Gramophone

O Festival Gramophone ofertará 4 oficinas que visam a formação dos setelagoanos e o desenvolvimento de uma cena cultural fortalecida na cidade.

Para se inscrever preencha este formulário.

Saiba mais sobre as oficinas ofertadas: 

Oficina Elaboração de Projetos Culturais:
Quinta e sexta, 28 e 29;07 - das 19 às 22h
Ministrante: Roberta Henriques Brito
A oficina visa desenvolver habilidades básicas para elaborar projetos com linguagem adequada e coerência. O conteúdo será trabalhado a partir dos edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Estado de Minas Gerais. Espera-se que o participante compreenda os conceitos básicos na elaboração de projetos, entenda as particularidades de editais, construa planilhas e desenvolva linguagem objetiva.
Vagas: 20
Público alvo: Produtores e artistas que querem transformar suas ideias em projetos

Oficina Midialivrismo:
Quinta e sexta, 28 e 29;07 - das 19 às 22h
Ministrantes: Centro Multimídia Fora do Eixo Minas
Com o intuito de formar agentes de comunicação livre e multiplicar o pensamento de trabalho colaborativo e interdisciplinar nas áreas de comunicação, a oficina está focada em planejamento e execução de cobertura de eventos seja em texto, vídeo, foto e novas mídias, com abordagem principalmente voltada para internet. A oficina busca passar conhecimento com uma linguagem simplificada e ferramentas acessíveis, além de discutir os conceitos envolvidos na forma de trabalho do Centro Multimídia, como o Cidadão Multimídia e o Repórter Multimídia.
Vagas: 20
Público alvo: Estudantes de comunicação social ou interessados pelo assunto. Produtores de conteúdo multimídia

Oficina Cultura Hip Hop
Sábado, 30/07 - 13 às 17h
Ministrantes: Lorenzo, Beto e Rey
A cultura Hip Hop desde quando surgiu até os dias de hoje. Aulas especiais de break, MC e graffiti
Vagas: 40
Público alvo: Interessados em conhecer a cultura Hip Hop

Técnicas de canto e corpo para o palco
Quarta-feira, 27/07: 10 às 13h e 14 às 17h; Quinta-feira, 28/07: 10 às 13h
Ministrante: Marina Machado
Depois de 20 anos de carreira musical, Marina sente a necessidade de dividir com novos artistas a experiência profissional, passar um pouco dessa formação que adquiriu com anos de estudo, preparação para espetáculos, shows, CDs e DVDs e discutir sobre o mercado, onde queremos chegar, nossos objetivos, desejos e desafios em construir uma carreira longa.
Vagas: 20
Público alvo: Cantores e músicos que tenham curiosidade em relação à postura de um artista no palco

terça-feira, 19 de julho de 2011

Um presente do Gilberto Avelar


E eis que no meio desta tarde de dentro do olho do furação, como tem sido todas as tarde (e manhãs, noites e madrugadas!) nesta reta final do Gramophone... fomos surpreendidos por esta doçura de versos do nosso amigo Gilberto Avelar:

"Salve Colcheia!!!

Salve Colcheia cheia de graça, em tons diversos que vem e que passa, da menina faceira, que na música te abraça...

Salve Colcheia que vem e que passa
mais doce ainda com o Gramophone na praça,
que amortece, enlouquece e te entorpece de graça!

Sempre com um sorriso que feliz para sempre, escancarado te faça!!!
Sorria vc merece, o Gramophone na praça!!!

Vaaleuuuuuuuuuuu Colcheia!!!!!!!!!!!!!!"

Não podia deixar de compartilhar, né gente?

* Gilberto Avelar é Diretor do Museu do Ferroviário, trabalha com Teatro e Contação de Histórias, cultura regional, conteúdo artístico inserindo elementos da narrativa, musicalização, artes cênicas, cinema e documentários, sempre tendo como foco os conceitos de humanização e socialização do ser humano. Ou seja, um mestre que o Colcheia tem o prazer e privilégio de conviver.

Marina Machado abre Espaço de Artes Integradas no Gramophone

Se já não bastasse a programação musical cheia de ótimas referências da música independente brasileira, o Colcheia apresenta agora mais uma atração que dará um "up" na programação.


O Casarão será ocupado com um espaço de Artes Integradas que contará com exposição de artes visuais, instalações poéticas e mostra de vídeos. Marina Machado fará um show na quinta-feira do Festival, dia 28, às 20 horas na Praça Tiradentes que marcará a abertura deste espaço. Este show é uma realização do Colcheia em parceira com a Secretaria Municipal de Cultura de Sete Lagoas.

Crédito: Pedro David

Marina Machado é conhecida por sua parceria e andanças com um dos ícones da música brasileira, Milton Nascimento. Lançou em 2008 o CD, ‘Tempo Quente’, nas principais Praças do Brasil, pelo selo ‘Nascimento Music’, e teve seu CD distribuído pela EMI.

O CD e o show foram elogiados pela crítica mineira e nacional. A direção do show é de Rodolfo Vaz e Fernanda Vianna e o repertório é basicamente focado nos três CDs solo da cantora: ‘Baile das Pulgas’, ‘Marina 6horas da Tarde’ e ‘Tempo Quente’, além de releituras de clássicos da MPB, Clube da Esquina e Standards de Jazz!!!

A cantora, que começa agora uma nova pesquisa para o CD que será lançado no fim deste ano e comemora seus 20 anos de carreira musical.

Marina faz sua turnê de despedida de ‘Tempo Quente’ em grande estilo no Conexão Vivo com participações mais que especiais, começando por Chico Amaral, compositor presente em todos os três CDs da cantora.

Nelson Motta, em um depoimento sobre Marina: “…é 
um trabalho impecável do início ao fim, com excelente repertório, arranjos
 inspirados e uma cantora de voz doce, calorosa e precisa, que canta com 
muita personalidade… Não por acaso o disco se chama ‘Tempo Quente’ que é mesmo o que acontece quando a Marina canta”.

O Espaço de Artes Integradas contará com estes 17 artistas locais e ainda mostra de vídeos:

Adão Moreira
Adriana Drummond
Adriana Leite
Afonso Oliveira
Andre Valença
Dmtrius Cotta
Erlei Pereira
Felipe Godoy
Leandro Figueiredo
Leandro Lupiano
Luciano Ribeiro
Marcelo Alves Miranda
Manoel Rosário
Mura
Rangel de Carvalho
Ricardo Aquino
Warley Cardoso

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ingressos a venda

Para quem já quer garantir seu ingresso para os shows do Festival Gramophone aproveitem, já estão disponíveis nos nossos postos de venda!

Os shows serão divididos em 4 espaços. Quinta-feira, 28, às 20h, na abertura do Espaço de Artes Integradas, show da Marina Machado, artista patrocinada pela Conexão Vivo, na Praça Tiradentes com entrada franca. Sexta-feira, 29, sobem ao palco Ganga Bruta (SL) e Vendo 147 (BA) no Opinião Pub, com ingressos a R$10. Sábado, 30, no Anfiteatro do Casarão, às 17h, se apresentam Charge (SL), 4 Instrumental (Sabará/MG), Nevilton (PR) e Jair Naves, preço da entrada R$5. A programação se estende para o Opinião Pub, agora com Macaco Bong (MT) e Rafael & The Aqua Pang (SL), por R$15. O Domingo começa às 14h na Praça Tiradentes com a Ocupação Hip Hop que terá apresentação de break, show do Maria Melodia (SL) e Slim Rimografia (SP). Para fechar o festival, a partir das 17h no Anfiteatro do Casarão, se apresentam Zero A! (SL), K2 (Poços de Caldas/MG) e BNegão (RJ), entradas a R$5.


Para conferir detalhes da programação acesse nossa página aqui no blog. Lá você tem disponível informações detalhadas sobre todas as atrações do festival.

Os ingressos estão sendo vendidos no Opinião Pub (Antônio Olinto, 1144) e Lago Cel (Antônio Olinto, 842).

O valor do passaportes para todos os dias é R$ 30,00 e são limitados.

domingo, 17 de julho de 2011

MAKING OF 3: a folderada

A noite começou com a seguinte questão: "Se quando distribue panfletos é uma panfletagem... quando se distribue folder é o que? E a la Guimarães Rosa, criamos a Folderada."

A concentração para mais uma folderada aconteceu na noite de sexta-feira no Bar do Tilapa. Os colaboradores (e agora uniformizados!) Leidiane, Francis e Ivan marcaram presença salvando a noite dos Colcheias Marina, Marcão, Luciana e Guzen - que ganharam grandes companhias para o trabalho. A participação de cada um que está se juntando a nós agora só está reforçando o quanto o #façamosjuntos faz tudo ter um um clima e um brilho maior!
De lá e após algumas horas de planejamento estratégico milimetricamente calculado, as equipes se dividiram e lá fomos nós colocar o #Gramophone2011 nas ruas!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

MAKING OF 2: a dobra

"Um galo sozinho não tece a manhã:
ele precisará sempre de outros galos.

De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro:
de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes e o lance a outro;
e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzam
os fios de sol de seus gritos de galo
para que a manhã,
desde uma tela tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos."

(Tecendo a manhã - João Cabral de Melo Neto)


E foi dada a largada para o trabalho colaborativo!
Através do formulário de inscrição para participar como colaborador no Festival Gramophone... Marina, Leidiane, Bruna, Paulinho e Gustavo e a recém batizada #equipeteen do Colcheia Renata, Raiane, Camila e Jéssica se prontificaram e a primeira Convocação Gramophônica aconteceu na noite de quarta-feira no Bar do Tilapa - 10 pessoas, mãos sujas, muita conversa, algumas cervejas, várias coca-colas e 2.000 folders a menos foi o balanço da noite."Um galo sozinho não tece a manhã..." e sem a disposição, boa vontade e alto astral dos novos colaboradores não teríamos conseguido 1/6 da tarefa. E, como filosofamos na quarta, esta interação e oportunidade de conviver com pessoas que talvez de outra forma não aconteceria é um dos presentes que estamos ganhando nesta fase de pré-produção.

O Colcheia agradece a todos!!


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Making of 1: OS CDS

E está dada a largada para os making ofs do Festival Gramophone. Acabamos agora a pouco a 1ª etapa do corre dos cds (tá, ok... estamos ainda no 1/6 do trabalho, mas "amanhã... vai ser outro dia"!)


1 por 1, manual e artesanalmente - e por isso ainda mais charmosos! - os cds estão ficando prontos. E já adianto: estão bonitos de se ver e ainda melhores de se ouvir! Quer um? Não é promoção não. É dado! O cd, que terá uma música de cada uma das 13 bandas que se apresentarão no Gramophone, será distribuído e tem a finalidade de mostrar pra vocês um pouquinho do que nos espera nos dias 28 a 31 de julho. Ps: As excelentes fotos, obviamente, são do Marcelo Miranda.



Quero colaborar no Gramophone 2011

O Gramophone cresceu, as tarefas são muitas e assim também precisa ser a equipe pra dar conta disso tudo. Então se você curte e valoriza tudo que a gente vem tentando fazer e está disposto a entrar nesta com a gente, preencha este formulário no link abaixo e venha conhecer a delícia do trabalho colaborativo de dentro do olho do furacão. Se tiver dúvida, dê uma espiada nos sorrisos da foto e terá certeza que valerá a pena! #façamosjuntos é a palavra de ordem. E tem tarefas para todos os gostos, habilidades e disposição!!



Nós enumeramos algumas tarefas, mas estamos abertos à qualquer ajuda. Preencham o formulário e chega mais!!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Bandas locais confirmadas!

Ontem, após revelação no Programa Gramophone (que para nossa alegria voltou ao ar nas noites de terça na Rádio Santana), o time das bandas locais que tocarão no festival ficou completo.

A programação, que já contava com Maria Melodia e Zero A!, selecionadas pelas prévias locais, ganhou um upgrade com a divulgação dos nomes de Rafael & The Aqua Pang, Charge e Ganga Bruta.

Para as prévias locais foram abertas as inscrições no site Toque no Brasil e todas as bandas que atendiam aos critérios de seleção (ter música autoral e ser de Sete Lagoas ou região) foram selecionadas para se apresentarem e concorrerem a 2 vagas por meio do voto popular.

Para preencher a cota de cinco bandas locais para o festival - uma para representar a cena local em cada um dos cinco eventos que irão compôr a programação - foram abertas mais duas vagas via Toque no Brasil. Dessa vez, a curadoria do Colcheia selecionou as bandas Rafael & The Aqua Pang e Charge.

E para dar o primeiro acorde no Festival Gramophone 2011, nenhum nome é mais legitimo do que a banda que começou isso tudo e deu início à fundação do Colcheia, a Ganga Bruta. A banda, que está gravando seu terceiro CD de música autoral e é uma das grandes incentivadoras da difusão da música independente na cidade, promete apresentar um show com diversas músicas novas.

Mais informações sobre essas bandas estão na página programação aqui do blog.

sábado, 2 de julho de 2011

Mais revelações hoje, na INVERNADA CULTURAL

Pra quem ainda não está sabendo hoje tem um evento super interessante na Serra de Santa Helena, a INVERNADA CULTURAL. O evento é de realização do Colcheia e os parceiros Fulôres Produções, ADESA e Aldeia Interativa.

E para aproveitar a movimentação o Colcheia fará a revelação de mais nomes da programação musical do Gramophone. Portanto, se está curioso para saber mais bandas ou se quer curtir um evento com atração internacional, congado, intervenções poéticas, performances de artes plásticas e apresentações circences aparece lá na serra.

Lembrando que marcamos o início do evento para às 17 horas para ninguém perder o maravilhoso por do sol desse inverno.

Terão ainda pontos de carona para quem quiser subir. Os carros que passarem com vagas não se esqueçam de passar pela Praça Tiradentes e pela Praça de São pedro pois estes serão os pontos de carona. Se você não tem carro fiquem nestes pontos para subir com alguém que também está indo pra festa!

Saiba mais sobre o evento aqui.